A vida de professor oferece-nos verdadeiras pérolas de sabedoria a martelo! Num misto de “cultura estudantil” com recusa sistemática em ouvir falar dos livros, os nossos queridos alunos oferecem-nos momentos de delírio inesquecível na sala de professores, onde trocamos belas prosas, quase poéticas, como se fossem cadernetas onde vamos juntando cromos… Estarão a estremecer psicólogos e pedagogos, como Eduardo Sá ou Daniel Sampaio, ao ler o que agora se segue. É verdade que me custa desapontá-los mas é verdade, nós, professores, também brincamos com os erros dos alunos. Trocamos entre nós esses erros e rimos deles, por vezes até dos alunos que os cometem. Seremos monstros. Claro! Que outro ser não riria ao ler num teste de História do 8º Ano a seguinte resposta: “O significado da Tomada da Bastilha foi entre 1814 e 1815 que foi cercada por três barcos cheios de chá que foram derrotados pela Tomada da Bastilha que foi iniciada em Viena e acabou em Viena.” ? Apenas uma monstruosidade horr