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Mensagens

A mostrar mensagens de 2014

À margem, mas não marginal!...

Qualquer professor gosta de ter alunos que atinjam facilmente o sucesso académico. Criar exercícios e atividades difíceis é muito estimulante para esses alunos e para nós professores. Mas sejamos realistas: quanto alunos destes conseguimos ter ao longo de cada ano de escolaridade? 2, 3? E todos os outros, o que fazemos por eles? Nas reuniões de avaliação que se aproximam serão reproduzidas até à exaustão as mesmas frases que vão circulando ao longo do período na sala de profe ssores. Queixas que os alunos não trabalham, não se esforçam e têm maus resultados. Na maior parte das vezes o que fazemos? Continuamos a trabalhar para os 2 ou 3 que nos estimulam... Recentemente, o Papa Francisco referiu que os cristão deveriam procurar aqueles que estão nas margens (ou talvez à margem...). Para mim, na escola, essas margens serão provavelmente os alunos que não querem estar na sala de aula e para junto dos quais eu devo fazer o esforço de me deslocar. Isso vai exigir que eu saia do conforto do

Uniformes

No nosso país o uso de uniforme escolar está arredado das políticas das escolas públicas. Apenas no Jardim de Infância é comum encontrar como prática corrente o uso de um bibe, mas apenas para protege a roupa das tintas utilizadas nas atividades quotidianas. No Irelanda a situação é diametralmente oposta. A quase totalidade de escolas optou pelo uso obrigatório de um uniforme. Do que nos foi dado a conhecer, existem dois modelos: um para o dia em que têm Educação Física no horário e outro para os restantes dias. Ao dialogar com outros colegas, foi com alguma surpresa que os ouvi afirmar que nos respetivos países se pondera voltar a introduzir o uniforme. Alguns exemplos apontam para resistência iniciais mas, ao fim de 2, 3 anos, as famílias confirmam que foi a melhor decisão. Existem dois argumentos transversais aos diferentes países: é uma forma de evitar que algumas alunas e alguns alunos usem roupas pouco próprias para uma escola e, sobretudo, tem-se revelado uma medida anti-bull

Por Dublin III - a rua!

Desde a tarde de segunda que, na hora de almoço a após a formação aproveito para passear pela cidade. Desde logo estranha-se a deslocação dos veículos motorizados pela esquerda... Entrar no autocarro pelo lado esquerdo é algo muito estranho. Depois estranha-se a quantidade de pessoas que circulam nas ruas. Ao longo dia, em diferentes horas do dia, tenho encontrado algumas ruas sempre com muitas pessoas. Por essa razão, essas ruas estão cheias de lojas de diferentes marcas (e sem marcas) que fazem das ruas verdadeiros centros comerciais a céu aberto. Não consigui vislumbrar grandes espaços para estacionamento na cidade, mas não vejo grandes engarrafamentos nesta zona. A razão parece-me simples: as pessoas utilizam os transportes públicos, as bicicletas e circulam a pé. Estando a baixa de Coimbra  ficar completamente abandonada, creio que medidas de "remendo" não serão eficazes. Para revitalizar a baixa será necessário um grande investimento financeiro. Seria possível às aut

Por Dublin II - Moral and Religious Education

Uma vez que a minha participação neste curso de formação não tem por base a discipilina que lecciono, não consigo ter acesso a todos os detalhes. No entanto já percebi que a disciplina por cá tem mais tempos letivos e é obrigatória para os alunos. Numa deslocação de hoje consegui ter acesso ao livro do aluno do equivalente ao nosso 6º ano. É um livro muito catequético, sem qualquer dívida. Resta-me saber se o programa também o é. Esta informação poderá ser-me útil para a redação da tese...

Por Dublin I - Pre-School Education

Esta minha participação na Study Visit " Education for sustainability and Active citizenship in schools " tem-me possibilitado  refletir  sobre alguns aspetos do nosso país. Não pretendo com isto afirmar que o que se faz nos outros países é que é bom, e que o que fazemos em Portugal é mau. Creio, porém, que este afastamento nos permite refletir sobre as nossas ações do quotidiano. Uma nota que me fica do dia de hoje é a enorme escolarização do ensino pré-escolar na Irlanda. Na escola que visitámos, os alunos de 4/5 anos estavam sentados a desenhar/escrever letras. Conversei um pouco com a educadora que me informou que este é o método usual na Irlanda (não me pareceu que concordasse muito com ele). Aprendem as letras, os 26 sons das letras e aprendem ainda a juntar alguns sons... Eu não sou especialista em ensino pré-escolar. Porém, parece-me que falta aqui qualquer coisa... como se chama??? ah! já sei: BRINCAR!... Também não é de estranhar que à questão "Gostas d

Citizenship

Aproxima-se rapidamente mais uma formação no contexto de aprendizagem ao longo da vida. "Education for sustainability and citizenship in schools". Um dos trabalhos que teremos de realizar será a apresentação da forma como este tema é desenvolvido nas escolas em Portugal e na minha escola em particular. Um os elementos que teremos de desenvolver será o dos obstáculos à implementação de estratégias de cidadania nas escolas. Após alguma reflexão, considerei que a maior dificuldade é a do curriculo oculto. Desde que os meus filhos nasceram que me fui habituando a ser ultrapassado, de forma selvagem, em filas que conduziam à sua creche. Desde que eles começaram a ter entendimento que lhes fui explicando que devemos respeitar o nosso lugar na fila... Nos últimos tempos, tenho testemunhado situações igualmente gritantes de desrepeito pelos direitos dos outros. Desde circular em sentido proibido para fugir a uma fila de trânsito, até ao estacionamento em lugar destinados a p

Cuadrado

Não, não é um erro de Português. É mais ou menos assim que eu me sinto depois de tantas horas sentado a procurar parceiros para projetos europeus e a preencher formulários e mais formulários. Horas livres, noites, fins de semana, todos os momentos têm sido poucos. Queixo-me?... claro que não! Faço o que gosto. Mas quando virem fotos minhas fora do país, não me perguntem como foi o "passeio". É que estes projetos envolvem mais trabalho do que provavelmente imaginam. Porém, não me estou a fotografar para que vejam. Bem, talvez devesse!...

Festival RTP Pimbalhão

As opiniões sobre os festivais da canção têm encontrado unanimidade num ponto: nos últimos anos a qualidade tem decaído de forma abrupta. É certo que nunca foi um festival consensual mas, ainda assim, quando olhamos para trás encontramos músicas que ficaram na História. Este ano, a RTP encontrou uma forma inovadora de prolongar o sofrimento dos espectadores: o Festival RTP foi dividido em dois fins-de-semana. No primeiro com dez músicas, das quais foram escolhidas 5 para a "grande" final. Do pouco que ouvi na "meia-final", pareceu-me que nenhuma deveria passar à final. A atitude mais correta seria a de dizer aos candidatos: meus amigos, obrigado pela vossa presença, mas voltem para casa e regressem para o ano com uma música que tenha demorado um pouco mais de 15 minutos a ser escrita... Com tanta qualidade musical que existe em Portugal, custa-me acreditar que ninguém faz melhor do aquilo. A única explicação é mesmo a falta de empenho que se coloca na escrita e c

EDS - Turkey Mobility

EDS - Turkey Mobility , um álbum no Flickr.

European Digital Stories - Basque Country

European Digital Stories - Basque Country , um álbum no Flickr.