Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de 2021

Bo Nadal!!!

  Bilbau 2013 - A minha primeira viagem no quadro de uma parceria de cooperação internacional (à época Comenius), foi à cidade de Bilbao no País Basco, iniciando o projeto "European Digital Stories". Foram 3 dias que serviram para apresentação dos parceiros, clarificação de tarefas, definição de datas e descoberta da forma de trabalhar da Escola que nos acolhia ( Centro San Viator ). Ao final do dia, tínhamos a oportunidade de passear pelas ruas da cidade e de descobrir um pouco da excecional arquitetura de Bilbau. Como a (quase?) totalidade das cidades espanholas, no fim do dia as pessoas convergem para a Plaza Mayor ( Plaza Barria para ser mais preciso) para confraternizar enquanto petiscam umas tapas. Estávamos em novembro e chovia de forma persistente. Por isso, ia ficando impressionado com a quantidade de carrinhos de bebé que circulavam na rua. Tínhamos no nosso grupo uma colega espanhola, grávida de 7 meses, com quem comentei a minha surpresa pela quantidade de bebés

Um caminho possível!

Na sequência da apresentação deste livro, em Coimbra, existem dois pontos que gostaria de sublinhar, por parecerem relevantes e alinhados com o trabalho que desenvolvo quotidianamente. Em primeiro lugar, este livro oferece uma oportunidade a mães, pais e encarregadas/os de educação para refletirem acerca do que é a escola na atualidade. A sessão nesta cidade foi promovida por uma Associação de Pais, pois isso significa que, também cá se procura uma escola (quase) perfeita. Este livro ajuda-nos a nós, pais e mães, a questionarmo-nos acerca dos documentos orientadores tanto a nível nacional (PASEO, ENEC, Aprendizagens Essenciais e Inclusão), como a nível local: Projeto Educativo e Estratégia de Educação para a Cidadania das Escola. Em segundo lugar, estamos parente um livro que nos motiva a perceber, enquanto profissionais, que tudo o que fazemos está interligado. Há uns meses atrás, um estudo da Eurydice apresentava os docentes portugueses como aqueles que apresentam a maior perceção d

Liderança= poder+serviço

Em pleno silêncio da noite, no final de um dia que se configura como um marco e perspetivando uma nova semana que se apresenta ao serviço dentro de poucas horas, são estas palavras que dançam em catadupa na minha mente, pois acompanharam alguns do bons momentos que um domingo nos pode oferecer. Deste livro tive a oportunidade de ler o primeiro capítulo sobre liderança, neste caso concreto liderança escolar, de onde sublinho a ideia de que um bom líder deve ser inspirador. Deve promover o envolvimento das pessoas nas tomadas de decisão, de modo a apliar o seu sentido de pertença. Encontramos, depois, formas concretas de operacionalizar essa atitude que não pode estar enclausurada entre palavras muito bonitas e bem cantadas mas sem qualquer estratégia que permite dar forma concreta a uma intenção ou, pior ainda, a uma quimera... E chegou então o segundo momento do dia que, de algum modo, complementou o que aqui havia lido. Escuto com o atenção o meu amigo, Pe Nuno Santos, a falar sobre

O desafio da relação

A postura individual perante a mudança não apresenta uma norma. Reagimos de forma diferente, não apenas quando comparamos com outras pessoas mas até quando nos comparamos connosco, noutros contextos e situações. Para que todas as pessoas envolvidas possam sair a ganhar, é fundamental encarar a novidade com espírito positivo e, acima de tudo, com alegria que possa tornar-se contagiante. Nas primeiras duas semanas não se escreve... não se abrem manuais... não se marcam testes... nas primeiras duas semanas procuramos conhecer-nos e criar relações. Soa a desorganização? Talvez... mas se ser organizado é divulgar na aula de apresentação o calendário dos testes para o ano todos, eu farei questão de ter esse epíteto... não me consta que os testes (ou instrumentos de recolha de informação... ou fichas de avaliação... ou...) sejam a parte preferida de alunas e alunos no seio da escola. Então? Qual a razão de começar por aí? As minhas primeiras aulas do ano tiveram 4 pala

Eleições! E agora?

O período eleitoral terminou. Ainda que os discursos oficiais sejam sempre do ponto de vista do copo meio-cheio, a verdade é que para os dois grandes partidos existem apenas 2 resultados objetivos: a vitória e a derrota. Tudo o resto são formas de procurar sarar as feridas. Por isso mesmo, ao longo desta semana, ainda se sente no ar (e nas redes sociais) a euforia dos vencedores e a azia dos vencidos. Um dos aspetos mais importantes em termos sociais do processo eleitoral é o envolvimento de tantas cidadãs e de tantos cidadãos. De acordo com os dados da CNE, deram entrada cerca de 12370 listas candidatas aos diferentes órgãos das Eleições Autárquicas: Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleia de Freguesia (e não Junta de Freguesia como apareceu nos cartazes de diferentes partidos). Números muito acima de 250.000 pessoas que estiveram envolvidas nas candidaturas dos diferentes partidos, coligações e movimentos. O meu foco nestes números prende-se com a participação das e dos

Educar para a Cidadania (na Cidadania)

Uma grande parte das Escolas e Agrupamentos de Escolas do país inicia hoje as atividades letivas. Um dos grandes desafio que (ainda) é colocado diariamente é o da Educação para a Cidadania, através da ação e, consequentemente, educando na Cidadania. No último ano, participei na redação de três textos que aqui partilho. Dois deles diretamente relacionados com a Estratégia Nacional de Edcuação para a Cidadania, foram publicados na Revista Nova-Ágora (do Centro de Formação com o mesmo nome) e no Caderno Temático da Associação Animar. O terceiro, mais generalista, aborda a metodologia de projeto na temática da Herança Cultural (Promoting Cultural Awareness Through International Cooperation - P.127), a partir da operacionalização de um projeto eTwinning. Ficam os links. Bom ano letivo, baseado na promoção de Relações Humanas saudáveis e na empatia!  

13

Há alguns anos, no âmbito de um projeto internacional, uma colega dizia-me que não gostava de mudanças. Prezava muito a estabilidade. De algum modo, eu procurava contrapor lembrando que as mudanças são importantes para nos desafiarmos e para que não nos sintamos acomodados. O dia 13 de agosto (sexta-feira) ofereceu-me a oportunidade de provar que acredito nos argumentos que utilizava com outra pessoa e noutro contexto. Foi nesse dia que percebi que o meu local de trabalho passaria a ser outro a partir de 1 de setembro de 2021. Após 13 anos na EBI/JI Prof. Dr. Ferrer Correia (e 11 no Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo, na sequência do processo de fusão dos Agrupamentos), é chegada a hora de esvaziar o cacifo e entregar a chave-mestra... Lembro-me da primeira vez que entrei na escola, ainda durante o mês de agosto, levando comigo o Alexandre, então com 3 meses, ou o nascimento da Beatriz num período um pouco instável do Agrupamento. Lembro os diferentes projetos desenvolvidos, as

Encore un Marquis...

Talvez por 2006 ou 2007, o Grupo Folclórico e Etnográfico de Almagreira acolheu um grupo de Montmorillon (Poitiers - França), onde eu tinha estado em 2001/2002 e onde tinha aprendido uns passos das danças tradicionais da região do Poitou-Charentes. Nas poucas horas que passaram no nosso concelho, pretendemos oferecer uma panorâmica turistica, sobretudo da cidade de Pombal. Assim, conseguimos uma visita guiada pelo centro histórico. E eis que começou o meu grande desafio de tradução, para o qual eu não estava preparado (creio que ainda hoje não estaria). Após alguns minutos de visita, apercebi-me que apenas tínhamos para mostrar bustos e fotos do Marquês de Pombal em diferentes tamanhos e materiais. A certa altura, embaraçado, eu já só dizia "encore un Marquis", que não sendo de Sade, ameaçava tornar a visita um pouco sádica... Alguns anos mais tarde (3 ou 4 não estou certo), levei as minhas turmas de 7° Ano a Belmonte. O objetivo principal era o museu judaico mas,