Sempre que as sociedades atravessam uma crise económica como a actual surge, inevitavelmente, uma crise social. Nos primeiros tempos, as pessoas vão disfarçando. Tentam controlar os gastos, evitando sair de casa para passear, não indo ao cinema, ao restaurante, ao café, não comprando roupa nova, enfim, cortando todos os gastos não fundamentais para a sobrevivência. Porém, essas medidas nem sempre são suficientes. Quando o desemprego bate à porta e não existem outros meios de subsistência, esgota-se, rapidamente, o dinheiro para a prestação da casa, para as despesas correntes, para a escola dos filhos e, quantas vezes, deixa de haver dinheiro para comida. Em épocas de crise, aumenta consideravelmente o número de sem-abrigos nas grandes cidades. São pessoas dignas, a quem o infortúnio apanhou sem pré-aviso. São seres humanos que merecem a nossa atenção, a nossa dedicação, a nossa solidariedade… Instigados pelo professor de Educação Moral e Religiosa Católica, mais de 400 alunos do Ag