Como já contei a alguns amigos, o meu grande record de leitura está em ler “O Código da Vinci” de Dan Brown, ao longo de todo um sábado. Iniciei a leitura na véspera e antevéspera, tendo percorrido cerca de 50 página, continuando nesse dia, a partir das 8 horas e concluí por volta das 19 horas, com tempo, pelo meio, para almoço e lanche.
Quando pegamos nesta obra, temos frente a nós um Harry Potter para adultos: uma leitura fácil, personagens sem densidade psicológica e um esquema muito parecido com o do policial, que cola os olhos do leitor às páginas e o obriga a devorar.
Na capa, sob o título, encontramos uma palavra fundamental para compreender o livro: ROMANCE. Qualquer diálogo sobre a obra terá, necessariamente, de partir daqui. Dan Brown terá certamente, procedido a um longo e apurado estudo. Ninguém duvida que ele conhecerá bastante bem a Bíblia e alguns livros apócrifos. Conhece também a mitologia grega, egípcia e outras da zona da mesopotâmia. O autor começa e incorrer em erros quando tenta passar a ideia de que tudo o que ele escreve é verdadeiro. O texto é uma mistura de factos históricos com muita ficção. Os católicos com uma fé forte e com fortes alicerces interroga-se sobre a veracidade dos factos. Os detractores da religião ou cristãos pouco convictos, poderão usar tudo o que lá está escrito como verdades insofismáveis.
Na busca de respostas a algumas dúvidas, encontrei o livro “Verdade ou ficção?”, um conjunto de artigos escritos por especialistas que respondem às questões mais polémicas levantas por Dan Brown: qual a relação entre Jesus e Maria Madalena? Qual a função de Constantino no início da religião? Qual o lugar da mulher no cristianismo? A posição da OPUS DEI, os Templários, o Santo Graal, … Está publicado pela Editora Paulus e é uma obra muito importante para os cristãos estarem preparados para responder a questões provocatórias, lançadas por pessoas que nos cercam sejam na vida social ou no emprego. As respostas são simples, claras e permitem elucidar-nos e clarificar as nossas ideias. Já agora, uma das palavras chave do código é POMUM: no livro dos Génesis, nunca se faz referência à natureza do fruto proibido. Quanto ao iminente professor de simbologia de Harvard: Nunca existiu um curso de Simbologia em HARVARD.
Uma Páscoa FELIZ!...
Luís Gonçalves
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