Os bons resultados económicos do nosso país nos últimos anos devem-se, em grande medida, ao crescimento do turismo em Portugal. Desde que me lembro, sempre ouvi dizer que este seria um setor estratégico e que deveria ser uma aposta dos governos nacionais. Mas será que apostar no turismo se limita apenas a confiar no empreendedorismo tuga? Será que uns quantos cursos CEF e Profissionais de Turismo serão suficientes para conduzir um setor que se pretende estratégico?
Quando em 2013 me desloquei pela primeira à Turquia (Antália, mais propriamente), encontrei alguns pormenores bastante curiosos. Se, por um lado, encontrei os mercados com as tradicionais bancas da especiarias e frutos secos, os vendedores de rua com sumo de laranja (Portakale) e romã feitos a hora e os tradicionais tapetes (made in Turkey e não num qualquer país do extremo oriente), por outro lado encontrei "diversões" completamente descaracterizadas. Lembro-me especialmente de um barco de recreio com a imagem de Poseidon mas que se chamava... Caribbean Pirates!...
Com a instabilidade política neste país e nos demais do norte de África, alguma desconfiança em relação à Grécia e alguma estratégia de marketing bem conseguido junto de alguma revistas importantes, Portugal conseguiu captar um número muito elevado de turistas, oriundos de diferentes regiões mundiais.
Em tempo de verão a maior atração é, sem qualquer dúvida, o nosso mar e o nosso sol.
Não há ninguém que discorde da importância do turismo para o nosso país. Trata-se de dinheiro que entra, por via direta e por via indireta. Além disso, a sua influência sobre os números do desemprego não é de somenos importância.
Porém, não me parece suficiente atrair turistas apenas para um ano. Corremos o risco de deitar tudo a perder e, na ânsia de tudo conseguir em pouco tempo, podemos hipotecar todo o futuro turístico. Para que tal não aconteça, é necessário educar os operadores turísticos, os empreendedores, mostrando-lhes que não se justifica introduzir uma determinada animação, apenas porque tem sucesso nos EUA ou num qualquer país caribenho. Os turistas vêm a Portugal porque temos algo diferente para oferecer. Numa altura em que tanto se fala de turismo sustentável, insistir em objetos motorizados, poluentes, que impedem que se escute o que mais de natural temos, o som do mar, parace ser do mais elementar erro que estamos a cometer, juntando a outros erros que levarão, inevitavelmente, à busca de um novo local da moda para todos aqueles que ainda têm euros para gastar no verão.
Quando em 2013 me desloquei pela primeira à Turquia (Antália, mais propriamente), encontrei alguns pormenores bastante curiosos. Se, por um lado, encontrei os mercados com as tradicionais bancas da especiarias e frutos secos, os vendedores de rua com sumo de laranja (Portakale) e romã feitos a hora e os tradicionais tapetes (made in Turkey e não num qualquer país do extremo oriente), por outro lado encontrei "diversões" completamente descaracterizadas. Lembro-me especialmente de um barco de recreio com a imagem de Poseidon mas que se chamava... Caribbean Pirates!...
Com a instabilidade política neste país e nos demais do norte de África, alguma desconfiança em relação à Grécia e alguma estratégia de marketing bem conseguido junto de alguma revistas importantes, Portugal conseguiu captar um número muito elevado de turistas, oriundos de diferentes regiões mundiais.
Em tempo de verão a maior atração é, sem qualquer dúvida, o nosso mar e o nosso sol.
Não há ninguém que discorde da importância do turismo para o nosso país. Trata-se de dinheiro que entra, por via direta e por via indireta. Além disso, a sua influência sobre os números do desemprego não é de somenos importância.
Porém, não me parece suficiente atrair turistas apenas para um ano. Corremos o risco de deitar tudo a perder e, na ânsia de tudo conseguir em pouco tempo, podemos hipotecar todo o futuro turístico. Para que tal não aconteça, é necessário educar os operadores turísticos, os empreendedores, mostrando-lhes que não se justifica introduzir uma determinada animação, apenas porque tem sucesso nos EUA ou num qualquer país caribenho. Os turistas vêm a Portugal porque temos algo diferente para oferecer. Numa altura em que tanto se fala de turismo sustentável, insistir em objetos motorizados, poluentes, que impedem que se escute o que mais de natural temos, o som do mar, parace ser do mais elementar erro que estamos a cometer, juntando a outros erros que levarão, inevitavelmente, à busca de um novo local da moda para todos aqueles que ainda têm euros para gastar no verão.
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