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Mensagens

Congresso Internacional LBSE - Ensino Religioso Escolar

Rua Fonte dos Castanheiros

A tragédia abateu-se mais uma vez sobre o país e o país ergueu-se e mobilizou-se de forma extraordinária... no Facebook! Sim, porque a mobilização atrás do monitor do pc ou do telemóvel é muito fácil. Pena de Morte aos incendiários (Erdogan e Trump teriam sucesso por cá...), insultos aos jogadores de futebol por ganharem milhões (onde está a relação?), louvores (mais do que justos) aos bombeiros, fotos de bombeiros exaustos, fotos fofinhas de bombeiros a salvar animais, insultos ao Nuno Markl por defender os animais, ... Infelizmente, e isto, pode ser uma surpresa para muita gente, esta mobilização completamente ineficaz e, quiçá, até pode motivar mais os incendiários a continuar a sua "jihad"... A  verdadeira mobilização faz-se de outubro a março, planificando, organizando e limpando as áreas circundantes das habitações e as florestas... Também a reflorestação é fundamental. E este é um processo que me envergonha. Vamos a alguns exemplos. O primeiro é tragicómico... a mor

XVI Encontro TIC na Educaçao | IPL 7 e 8 de Julho 2016

O Fogo Sagrado, Régis Debray

«Em França, o número de psiquiatras decuplicou em quarenta anos, e o dos religiosos, passou para metade em menos tempo. O tratamento dos sofrimentos deslocou-se, do padre para o Prozac.  ... O sofrimento e a solidão, ou se espiritualizam, ou se medicalizam.  ... O Senhor Homais (nota: personagem do Romance "Madame Bovary") não pode simultaneamente felicitar-se pelo esvaziamento das igrejas e dos conventos, e deplorar o défice da Segurança Social por os franceses consumirem medicamentos em excesso. Ou uma coisa, ou outra. Narciso custa, sem dúvida, tão caro à sociedade como Édipo. O remédio para o mal da moda, a depressão, será portanto serotonina, mas só à falta de melhor. A molécula continua a ser um mal menor.» P.153 e 154

À margem, mas não marginal!...

Qualquer professor gosta de ter alunos que atinjam facilmente o sucesso académico. Criar exercícios e atividades difíceis é muito estimulante para esses alunos e para nós professores. Mas sejamos realistas: quanto alunos destes conseguimos ter ao longo de cada ano de escolaridade? 2, 3? E todos os outros, o que fazemos por eles? Nas reuniões de avaliação que se aproximam serão reproduzidas até à exaustão as mesmas frases que vão circulando ao longo do período na sala de profe ssores. Queixas que os alunos não trabalham, não se esforçam e têm maus resultados. Na maior parte das vezes o que fazemos? Continuamos a trabalhar para os 2 ou 3 que nos estimulam... Recentemente, o Papa Francisco referiu que os cristão deveriam procurar aqueles que estão nas margens (ou talvez à margem...). Para mim, na escola, essas margens serão provavelmente os alunos que não querem estar na sala de aula e para junto dos quais eu devo fazer o esforço de me deslocar. Isso vai exigir que eu saia do conforto do

Uniformes

No nosso país o uso de uniforme escolar está arredado das políticas das escolas públicas. Apenas no Jardim de Infância é comum encontrar como prática corrente o uso de um bibe, mas apenas para protege a roupa das tintas utilizadas nas atividades quotidianas. No Irelanda a situação é diametralmente oposta. A quase totalidade de escolas optou pelo uso obrigatório de um uniforme. Do que nos foi dado a conhecer, existem dois modelos: um para o dia em que têm Educação Física no horário e outro para os restantes dias. Ao dialogar com outros colegas, foi com alguma surpresa que os ouvi afirmar que nos respetivos países se pondera voltar a introduzir o uniforme. Alguns exemplos apontam para resistência iniciais mas, ao fim de 2, 3 anos, as famílias confirmam que foi a melhor decisão. Existem dois argumentos transversais aos diferentes países: é uma forma de evitar que algumas alunas e alguns alunos usem roupas pouco próprias para uma escola e, sobretudo, tem-se revelado uma medida anti-bull